sábado, 29 de março de 2014

"HOMEM DE 48"

Nasci em 1965.

Nasci em 1965.

O que alguém aos 48 anos de idade pode fazer de criativo na vida, ainda?
- Muita coisa! - Diria o vovô de 80 anos de idade, pois faria uma breve reflexão, olharia para a imensa quantidade de anos que um "menino novo" de 48 anos ainda tem para alcançá-lo, ou se lembraria de um monte de coisas que, se tivesse essa idade, ainda poderia fazer.
- Pouca coisa! Diria um adolescente de 13 anos, pois ele tem um raciocínio crítico e acha que qualquer um que passou dos 25 anos, está ficando velho e ultrapassado. Então o chama de "velho ruim de bola".
E que fazer diante de opiniões tão discrepantes? 
Sair da sua zona de conforto parece ser uma boa sugestão, pois, se você chegou aos 48 anos, provavelmente já é casado e tem um filho de 13 anos que pensa que você está velho demais, e isso não é nada incentivador, não é mesmo? 

*Sugestão: Inscreva-se no Clube de Bocha do bairro, se houver um, e se dê por satisfeito se aquele vovô lhe chamar de "moleque ruim de bocha!"

A vida é uma pegação!!!

*Moral da história: "A maior constatação na vida de um homem de 48 anos de idade é a certeza de que já está bem próximo de fazer meio século de vida".


____________É ISSO AÍ... (OUTRA  MANEIRA  DE  DIZER  AMÉM)______________


Escrito em 29 de março de 2014.
Texto de Onofre W. Johnson
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
COMPARTILHE ESSE BLOG
  ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 

quinta-feira, 27 de março de 2014

"CRIANÇAS DEFICIENTES NA INCLUSÃO"

Crianças deficientes na Inclusão.

imagem da internet 
CRIANÇAS DEFICIENTES NA INCLUSÃO.

Inclusão, um termo muito usado nos dias atuais, mas que deveria ser antigo e não tão tardio à ser aplicado, pois se tivessem “incluído” a inclusão bem lá atrás, junto com a invenção da escola, hoje não teríamos tantos problemas para implantar e fazer valer os direitos da criança e do adolescente em nosso país.

Só mergulhando na História para perceber o quanto as pessoas demoraram para reconhecer os próprios direitos. Só mesmo olhando para os livros “embolorados” de História que é possível perceber a discrepância que há entre a classe dominante e a classe dominada, ricos e pobres. Como a sociedade foi criada e conduzida ao longo desses longos anos, sempre querendo impor-se aos seus próprios semelhantes. Porém, o tema por aqui são os “educandos com deficiência” (termo alterado na redação dada pela lei nº 12.796 de 2013, antes o termo era: “educando com necessidades especiais”) na Inclusão.

Mas, foi na Declaração de Salamanca - Espanha, em 1994, que passou-se a se considerar a inclusão dos educandos deficientes nas escolas de ensino regular como “a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais”.

A inclusão é uma inovação que está se transformando em direito, e se é um direito, será preciso garantir à todos. É a concretização do que poderia ser chamado de “óbvio”, pois agora, todos precisam aceitar este fato, ou seja: essas crianças não podem mais serem rejeitadas em canto nenhum desse país.

O Ministério de Educação tem mantido esse esforço de receber os alunos da inclusão na rede de ensino regular e por isso, é cada vez mais comum essas crianças deficientes serem matriculadas nas escolas de ensino regular. As Escolas Especiais/Assistenciais já estão fazendo muito barulho, querendo de volta os seus alunos, pois eles estão migrando para as escolas regulares e segundo o Ministério da Educação, Entre 1998 e 2010, o aumento no número de alunos com deficiência matriculados em escolas comuns foi de 1000% (Mil por cento). Se considerarmos os próximos anos, desde 2010 até 2014 e com o conhecimento legal da população, esses números tendem a crescer mais ainda.

 Apesar dos números, Fabiana Oliveira, da Federação Nacional das APAEs, acredita que o ensino nas escolas especiais/assistenciais continua sendo a “melhor alternativa” para os alunos deficientes. Segundo ela, a grande maioria das escolas regulares não estão “aptas” para receber os alunos deficientes. “A escola comum, principalmente a pública, está, sim, se organizando. Só que a instituição especializada já tem um número reduzido de alunos na sala e o professor, mais preparado, pode dar maior atenção a eles”, afirmou Fabiana.

Mas, pesquisas científicas e também a experiência já tem mostrado que os alunos com deficiência aprendem melhor em “ambientes inclusivos”, o que implica na redução da “discriminação” por causa do convívio mútuo, ou seja, ganha o deficiente e também o não-deficiente com a inclusão. Também, vale lembrar, que a infância era desprezada na época do Assistencialismo, pois não havia planejamento pedagógico, inclusive, nem para as crianças “normais”. O Estado não tinha olhares pedagógicos, mas somente assistenciais. Os professores eram, muitas vezes, sem nenhuma qualificação pedagógica e em muitos casos, as crianças eram atendidas por “voluntários” que se tornavam cuidadores das crianças pobres, abandonadas ou desnutridas, enquanto os seus pais saiam para trabalhar fora. Já sofridas as mudanças, inclusive constitucionais, hoje figura um ordenamento legal e acessível para atender “todas as crianças”, normais e deficientes.

O Estado deveria mandar publicar em todas as mídias a seguinte frase:

“Todas as crianças são bem vindas à Escola”.

É que talvez ainda não tenha ficado bem claro o slogan usado atualmente pelo governo:

“Educação para todos”.

A qualidade de ensino no Brasil, que é inferior à de muitos países, não ficaria ainda mais fragilizada com a inclusão, ao contrário, a inclusão nada mais é que uma modernização de um ensino de qualidade para todos, pois desafios são provocados através da inclusão, ações são efetivadas nas turmas escolares, inclusive no trabalho de formação continuada dos professores e finalmente, nas perspectivas que se abrirão à educação escolar através da inclusão que já é aplicada nos países desenvolvidos desde a década de 70.

Há também, no geral, certa “resistência” por parte dos docentes nas escolas regulares. Eles alegam que já têm um número muito grande de alunos e a inclusão dos alunos deficientes, agregaria problemas extras para as suas atribuições e as atividades pedagógicas seriam prejudicadas para o restante da sala.

É que geralmente, as pessoas preferem varrer toda sujeita para debaixo do tapete, e ao invés de encarar esse desafio. Eles sugerem que os pais enviem seus filhos deficientes de volta para as escolas especiais/assistenciais, ou seja, de volta para a exclusão.

Os Senadores da Comissão de Educação também apoiam o texto defendido pelas escolas especiais/assistenciais, mas aprovaram no inciso III do Art. 4º da LDB que as crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, devem estudar “preferencialmente” (e não obrigatoriamente ou exclusivamente) na rede regular de ensino, o que abre uma margem (brecha) para conservarem as crianças deficientes também em escolas especiais/assistenciais.

A jornalista Patrícia Almeida, coordenadora da revista Inclusive/Inclusão e Cidadania, diz que: “por causa dessa expressão “preferencialmente”, a escola não precisa mais aceitar a criança deficiente e assim, mais de seiscentos mil estudantes com deficiência já incluídos na rede regular de ensino público e privado estarão sendo mandados de volta para a exclusão”. Por isso, é preciso rever esses termos formais e torná-los substanciais para não atrapalhar o processo que, por si só, já é conflitante entre os pais de alunos e a Escola.

Então, por que será mesmo, que essa tal “inclusão” não interessa às escolas especiais assistenciais?

Patrícia Almeida explica que essas entidades recebem recursos governamentais pagos “per capita” e exigem que os deficientes estejam lá dentro das instituições. Quando eles são incluídos na rede pública, a verba é cortada. Tá explicado o porquê do tanto de “barulho” que eles fazem na cabeça dos pais dos alunos deficientes, dizendo para eles que seus filhos ficarão sem escola se migrarem para a escola regular, e etc.

As leis de inclusão são ainda confusas e por isso abrem margem para as frequentes dúvidas da população, e caso não haja um grande empenho por parte da direção das escolas de ensino regular, essas crianças com deficiência ficarão mesmo de fora das escolas, aguardando a sua vaga, numa fila que anda tão devagar quanto a vontade dos senadores que, segundo Patrícia Almeida, “nenhum deles sequer, nem dos mais progressistas, ousou elevar a sai voz contra as APAES”.

Talvez seja mesmo a cultura deste país esse negócio de “empurrar para fora” tudo aquilo que atrapalha, uma cultura de “limpeza social”, como disse a escritora Daniela Arbex, no documentário “Holocausto brasileiro – Manicômio de Barbacena ”, “É como se a gente considerasse que tem vidas que valem menos, como se essas pessoas não fossem sequer importantes. A escória, a gente isola”. Neste caso, isolar significaria, “excluir da inclusão”.

Mas até quando vamos empurrar os problemas para debaixo do tapete? As crianças estão todas aí e são vistas aos montes em todos os lugares. Estão em nossa vizinhança, em nossa família, em nossa comunidade e em nossa realidade, menos nas escolas. Temos que fazer valer os direitos das crianças e não contê-las, nem intimidá-las. E precisamos vigiar para que se a “exclusão” estiver acontecendo, é porquê ainda há, neste país, tortura, segregação, discriminação e abandono das crianças por parte das nossas autoridades e dos pais dos alunos.

É preciso deixar bem claro que o termo ”pessoa deficiente” refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por meio de si mesma, total ou parcialmente as necessidades de uma conduta individual ou social normal ou decorrência de uma deficiência congênita ou não em sua capacidades físicas ou mental, ou seja, elas tem os mesmos direitos civis e políticos de todo e qualquer cidadão brasileiro.

A inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas de ensino específico por grau de deficiência. As crianças aprendem até o seu limite. Mas todos somos assim, o mais importante é que temos que aprender a viver em sociedade, dividir as responsabilidades, repartir as tarefas, desenvolver a cooperação, trabalhar em grupo, fazer aflorar a diversidade dos talentos humanos, reconhecendo o trabalho e limite de cada pessoa, pois temos metas a serem cumpridas na vida escolar e muitas vezes essas metas são comuns do mesmo grupo. O apoio ao colega deficiente é extremamente útil, mas principalmente humano, sem precisar ser “tão competitivo” para a construção dos valores humanos, se alguém se destacar, que seja o grupo.

Mas, e se um gestor(a) de uma escola regular recusar uma criança com deficiência, o que aconteceria com ele(a)?

“A LEI Nº 7.853/89 define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa”. (Revista Nova Escola)

É claro que não se muda a escola num passe de mágica, mas uma escola de qualidade, igualitária, humanista, justa e acolhedora para todos, é um sonho possível, sim, pois, é a escola que tem o grande papel de formar as gerações mais preparadas para viver a vida em sua plenitude, livremente, sem preconceitos, nem barreiras, mesmo que sejamos obrigados a pagar um alto preço por isso, mas é melhor pagar caro do que ter crianças marginalizadas, estigmatizadas e sem nenhuma perspectiva de futuro.

Inclusão, segundo o dicionário Aurélio, significa, “ação ou efeito de incluir” ou seja, a inclusão adequada não deixa ninguém de fora, abrange todos, envolve a todos sem deixar escapar ninguém, nenhum a menos. Quando a inclusão é inadequada é porque alguém ficou de fora.

“Todas as crianças são bem vindas nas escolas”, mas também é preciso que as crianças deficientes também sejam incluídas dentro da sala de aula de todas as escolas, dentro da turma, em toda a atmosfera da inclusão e sem dividir a sala em fileiras rotuladas, incluíveis e  não-incluíveis. Ex: fila para criança forte e criança fraca intelectualmente. Quem é inteligente fica desse lado e quem é burro fica do outro lado. Esse modelo, assim, dessa forma, também é classificado como excludente e principalmente discriminatório, inclusive podem acarretar problemas psicológicos irreversíveis para o resto da vidas das crianças. Caso isso ocorra, deveria, pelo senso comum, ser comunicado às autoridades competentes para apurar os fatos, pois na opinião do grupo, são maus tratos e poderia ser classificado como “bullying”.

Considerações Finais:  

*O grupo focou o texto nas crianças deficientes, mas devemos garantir  o acesso e condições de permanência a “todas” as pessoas no ensino regular também. Nisso inclui as crianças pobres, as que faltam às aulas por causa de tratamentos médicos prolongados e aquelas que de tanto repetir de ano, perdem o estímulo de estudar, porque o resultado é a evasão escolar. E como está descrito no PNE - Plano Nacional de Educação, que vigorará até o ano de 2020. Esse plano foi enviado pelo Governo Federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010, com as estratégias específicas para a inclusão das minorias também, assim como: “os negros, os indígenas, quilombolas, povos de campo, povos das águas, povos das florestas, comunidades tradicionais, gays, lésbicas, bissexuais, travestis”. Todos devem ser tratados de igual modo, pois “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. (Art. 5º da Constituição Brasileira)

Mas, nem sempre se vê criança deficiente matriculada numa escola regular de ensino. Existem pais que ainda preferem deixar seus filhos em escolas especiais/assistenciais, sem nem imaginar que seus filhos tem direito a inclusão escolar. Para reverter esse quadro, é fundamental que todos os pais dos alunos, educadores e gestores conheçam a legislação brasileira. Vamos divulgar melhor os nossos direitos constitucionais, pois os deveres chegam com grande facilidade à todos os brasileiros.

imagem da internet

Referências Bibliográficas:

  • revista Inclusive/Inclusão e Cidadania, pesquisa feita em 19 de março de 2014 – endereço: http://www.inclusive.org.br/
  • Site da Câmara dos Deputados, pesquisa feita em 20 de março de 2014 – endereço: http://www.camara.leg.br/camaranoticias/noticias
  • Documentário de Daniela Arbex, narração de Fernando Gabeira – Hospital Colônia – Manicômio de Barbacena – Holocausto Brasileiro – visita ao vídeo em 20 de março de 2014 – endereço: Youtube.com/watch? V=1xBQr5ZFAHs
  • Texto html de Maria Tereza Eglér Mantoan – Unicamp – visitado em 18 de março de 2014 – endereço: http://www.pro-inclusao.org.br/textos.html
  • *Eixo II  - 112 Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos. Da apostila fornecida pela Profª Drª Marina Pinheiro Fortunato.
  • Portal do Ministério da Educação – visitado em 20 de março de 2014. endereço:http://portal.mec.gov.br/index.phpoption=com_content&id=16478&Itemid=110
  • Revista Nova Escola, visita feita em 20 de março de 2014 – endereço: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/leis-diversidade-424523.shtml

Texto escrito em 24/03/2014Trabalho de Aproveitamento da disciplina ATPA - Seminários Temáticos - exigido pela Prof.ª Claudia Alves de Castro da FAG - Faculdade Guaianás.


 ____________É ISSO AÍ... (OUTRA  MANEIRA  DE  DIZER  AMÉM)______________

Texto de: Álvaro João dos Santos
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
COMPARTILHE ESSE BLOG
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 

sábado, 22 de março de 2014

"MILITARISMO - MARCHA DA FAMÍLIA DE DEUS - 2014"

"Marcha da Família" reuniu 500 mil pessoas em 1964 na Pça. da Sé - São Paulo.


"MARCHA DA FAMÍLIA"


A verdade é que sempre existiu duas histórias pra tudo no Brasil, as oficiais e a reais. O mesmo acontece com o Golpe Militar de 64. As evidências mostram que a "mão de ferro" era contra os terroristas, não contra o cidadão de bem. Quem era do bem, estava de boa!

Prepararam a nossa linda juventude para acreditar ser ditadura. Mas, quem dera se pudéssemos parar agora, neste exato momento, o Congresso Nacional e o Senado e começar tudo do zero, excluindo todos os corrúptos. 

Eles entregaram a democracia de "mão beijada", prova disso foi o Movimento Diretas já! - Era isso mesmo que ia acontecer, o país é nosso! Mas, já era nosso. Nesse "nosso", todos estão incluídos, inclusive os pobres. Será? 

É preciso resgatar a história real, se houver. Não a que vimos pela TV, mas a real. É preciso mostrar o que aconteceu lá na coxia, pois a do palco a gente viu. 

Neste país, a única coisa que não pode acontecer senão o "bicho pega", é contrariar a classe dominadora. Eles ficam revoltados e daí começam a enviar um monte de dinheiro para fora do país. Deveriam ir embora mesmo, pois já estamos aprendendo a nos virar sozinhos.

Se as marchas nunca afetaram a minha vida, (Gays, Maconha, Sem Terras, Jesus), não será essa versão da "Marcha da família 2014" que irá afetar a vida de alguém nesse país...

Porém, é preciso passar a História a limpo!!!

Alguma coisa precisa acontecer...



Eu aprendendo muito com as pessoas que pensam diferente. Elas sabem que sempre as respeitei (discordar não é desrespeitar). Gosto de ver aqui neste canal, as pessoas sempre dando as suas opiniões sinceras sobre o cenário político do Brasil, aprendo muito com elas também. Porém, sigo a mesma linha de raciocínio. O povo realmente precisa saber o que se passou de verdade por lá. É por isso que preciso lhes contar algo:


Morei em Brasília - DF, no final dos anos 80 e trabalhava de garçon. Atendi a viúva do Costa e Silva. Ela se hospedava num Flat e vivia de favor (não era um Flat de luxo). Chá com torradas, era o que ela pedia no ramal do Room service e só uma úniva vez ao dia, sempre ao meio dia, pois não tinha dinheiro para pagar outra coisa. Até que começamos a perceber a sua "magreza" (Ela estava morrendo de fome). Comentei isso na cozinha do Hotel, e a partir daí, começamos a enviar almoço e jantar, por nossa conta, para ela. Ela nos contou toda a história e passei a conhecer um ladinho dessa história real. 

Enfim, o que eu quero dizer, é que todos esses políticos atuais são (ou ficaram) ricos, muito ricos, enquanto isso o povo vai sendo entregue a sua própria sorte. Quer saúde? tem que pagar e ter fé em Jesus para não ser nada grave, se for, chama os irmãos da Igreja para orar, pois pagar internação e cirurgia, ninguém tá podendo! Segurança? Tem que contratar alguém pra apitar à noite na sua rua, o guardinha vira a esquina, roubaram o seu carro. Educação? Paga R$1.000,00 mensais na Faculdade. Transporte? Incendiaram mais um ônibus... 

Não tenho saudade do militarismo, pois ainda era criança. Mas os ditos "perseguidos", estão todos aí, podres de ricos. Alegaram falta de liberdade de expressão, mas nunca se calaram. Conheço todos eles desde a minha infância e nunca ficaram fora da mídia. Estão calados agora, que estão ricos. Eles querem é impor as suas ideologias copiando a mesma intolerância que "eles" afirmam ser contra. Quem luta por liberdade de expressão precisa saber que, se assim ocorrer, assistirão as duas partes convivendo mutuamente no mesmo ambiente. "Um é contra, mas o outro é a favor", isso é tudo que um país livre precisa para ser um Estado democrático de Direito.

Eles falam mal do militares, mas estão podres de ricos. Foram os maiores beneficiários. Alguns foram exilados com cursos secundários e voltaram doutores, sociólogos, Phds e etc. O país sustentou e bancou os seus estudos no exterior. Quando alguém é exilado, tudo corre por conta da União. Todos ficaram ricos, menos os militares. A História do Brasil precisa ser passada a limpo. Sempre tem algo que não bate.

Abre os olhos do seu coração, Brasil e vamos fazer isso acontecer pra valer!!!


____________É ISSO AÍ... (OUTRA  MANEIRA  DE  DIZER  AMÉM)______________


Texto de: Álvaro João dos Santos
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
COMPARTILHE ESSE BLOG
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

domingo, 16 de março de 2014

"DOENÇA NO PÚLPITO".

Este texto é um diálogo e foi escrito na madrugado do dia 16 de março de 2014. É uma suposta conversa de dois amigos sobre os últimos acontecimentos da igreja em que congregam. Teresa, já havia se retirado da congregação para, segundo ela, não perder a sua salvação em Cristo. É uma obra de ficção, mas bem que poderia ser real, pois é um absurdo o que vem acontecendo com a Igreja do Senhor nos últimos tempos. Pastores e obreiros se comportando como se fossem o próprio Deus. Jesus é o dono da Igreja e ela está rigorosamente sob o seu controle. 
O diálogo começa assim:


- A paz, irmão. Tudo bem?

- Amém, Teresa. Estou bem sim!

- Preocupei-me com sua postagem de ontem, no Facebook.

- Fica em paz, porque, o que dizem contra mim no microfone da igreja, utilizo o Facebook para me defender.

- Quem pregou?

- Segredo. He He He!

- Perigoso!

- Sei muito bem separar o que vem do Espírito Santo.

- Tome cuidado!!!!!!!!!!

- Estou tomando, mas eu tenho discernimento!!!!

- Você já tem experiência nesta área, não é mesmo?

- Sim tenho, mas não posso deixar que isso me abale, nunca!

- Você foi abalada sim, Teresa. Onde você congrega agora? Se não tivesse ficado abalado, ainda estaria congregando conosco, certo?

- Saí daí para não perder a minha salvação em Cristo. Não é carne que controla a minha salvação. Saí, mas aprendi bastante. Orei ao meu DEUS que me deu a Sua direção. Tomei a decisão de sair e, parti. Sei que somos carne e entendo essas falhas nas pessoas, mas a minha situação já estava ficando insustentável.

- Você está certa. Antes ir embora para essa outra igreja do que em outro lugar, não é mesmo? Se você tivesse ido para outro lugar, coitada de você em nossos púlpitos depois, hem? Viraria “tema” das pregações durante um bom tempo! Eles usam o poder do microfone por aqui, mas isso, um dia, vai ter que acabar. 

- Posso dizer-lhe algo?

- Sim, claro. Vá em frente.

- Eles darão conta de tudo o que está acontecendo, não se preocupe. Mas ore ao Senhor. Revista-se com as suas armaduras para não afetar-se com essas coisas... Você é muito especial para o SENHOR. 

- Sei disso, querida, e louvo a Deus por sua vida também.

- SEUS OUVIDOS PRECISAM ESTAR SENSÍVEIS SOMENTE AO ESPÍRITO SANTO.

- Mas só "fritaram" você, porque ainda não tem um marido. Um marido para defendê-la, se é que me entende!

- FAZER O QUE, NÉ? MAS SE JESUS VOLTAR HOJE, EU SUBO. E ELES, SERÁ QUE SOBEM?

- Sabe qual é o fato? O pastor está ferido de uma doença mortal e o seu obreiro mais fiel também. O púlpito está doente e nenhum deles consegue enxergar isso.

- Naquela época, quando você estava sendo "execrada", eles nos proporam que orássemos a Deus para que Ele purificasse o púlpito da igreja. Acredita, nisso?

- É sério?

- Deus está trabalhando de maneira muito especial. O púlpito está doente, muito doente.

- Se o problema era eu, já foi resolvido, pois saí...

- Sei que tenho grande influência na sua decisão de sair da igreja. Contei-lhe coisas que não deveria ter contado.

- O quê, por exemplo?

- Como orei por você, querida. Tive medo de você fracassar na fé. Mas quando fiquei sabendo que estava bem, respirei fundo...

- Continuo não entendendo... Acharam que estava desviada?

- Eu falei demais... Contei-lhe coisas que deveria ter guardado sigilo. Coisas que eram discutidas nas reuniões...

- As coisas de DEUS não ficam ocultas nunca.

- É, mas eu jurava discrição.

- DISSE E REPITO, ESSA IGREJA É JULGADORA!

- Não gosto de injustiça. Seria capaz de colocar uma bomba no Éden se soubesse que tem injustiça por lá.

- FALEI ISSO PESSOALMENTE PARA O PASTOR SOBRE A IGREJA SER JULGADORA. A melhor coisa que eu fiz foi ter me afastado. Sabe de uma coisa? Agora eu tenho paz no meu coração, sabia?

- Você saiu e graças a Deus está bem. Se eu sair, seja lá aonde eu for, estarei amaldiçoado. E daí, começará a sobrar para minha família e etc...

- Pode ter certeza de que tudo que pensaram ou falaram de mim, vão prestar contas a Deus. Eu perdoo, mas Deus agirá com justiça. Da maneira que eu saí, sei que você não poderá sair. Mas se precisar sair, sai sem medo de ser amaldiçoado. Homem não tem nenhum poder para amaldiçoar ninguém!

- Vá dizer a eles. Eles amaldiçoam qualquer um que vai pedir para sair da igreja. Amaldiçoam sem remorso nenhum! 

- Maldição, sem causa, não prevalece!

- Eles arranjam uma causa, se precisarem de uma.

- Continue fazendo o seu trabalho que Jesus lhe chamou. Fica tudo registrado no céu.

- Eles armam para as pessoas, Comigo não seria muito diferente... Você estava prosperando, espiritualmente. Obreira, aspirante, ministra... Isso traz medo para eles, eu deduzo. Sentem-se ameaçados!

- Também pensei a mesma coisa. Mas tudo acontece ao seu tempo.

- Eles viam as células bombando. Mandaram fechar todas.

- Eles têm medo de perder a liderança da igreja!

- Findou o meu tempo ai, não sinto falta. Só sinto falta das pessoas...

- Aquela pessoa que foi embora, que é muito conhecida nossa, só se foi porque colocaram-no contra a parede perguntando se ele não tinha ninguém para enviar. Lembra que foi na época que estavam pedindo pastores para enviar? Ele disse que não tinha, mas ficou sem saída e sugeriu que ela fosse enviada. Afinal, ficou envergonhado e sentiu medo de ser acusado de que, em todos esses anos, não conseguiu formar ninguém com capacidade suficiente para ser enviado? Daí, para não ficar em saia justa, enviou a nossa querida amiga.

- Lembro-me que ela foi enviada depois de defender uma tese sobre Jacó. TODO CRENTE VERDADEIRO NÃO VAI FICAR! É SÓ ISSO QUE EU DIGO. SE FICAR, MORRERÁ ESPIRITUALMENTE.

- Isso mesmo, eu fiz parte da afronta. Aliás, fui o pivô da tese. Lembrou, né? Sobre Jacó ser enganador, eu e a professora da Escola Bíblica defendemos e fomos achincalhados publicamente na Vigília, etc, etc...

- O evangelho só é vida para quem o vive. Morte para quem não o vive.

- Foi muito tenso. Ele foi com tudo para cima de mim, quando pegou o microfone. Teve até uma irmã que, quando me viu no dia seguinte, na igreja, ficou surpresa que eu havia voltado, depois de ter presenciado aquela grosseria que o pastor me submeteu.

- Eu, irmão, quero ser lembrada como uma pessoa de atitude e verdadeira e nunca como uma fraca que se afastou do evangelho. Pensaram que ia morrer saindo dai. Ficaram surpresos! Estou de pé e firme na rocha!

- Mas a frase em questão que eu postei, essa que chamou a sua atenção no Facebook. Eu a postei depois que fiquei sabendo de uma reclamação que uma irmã fez e o pastor usou o púlpito para acabar com uma irmãzinha abençoada que reclamou.

- Foi o pastor que pregou hoje, então?

- Sim. Mas se eu não tivesse ficado sabendo da história da reclamação dessa irmã, com certeza, acharia que era o Espírito Santo exortando a igreja. Não foi o Espírito Santo que pregou, foi a emoção de um homem irado com uma situação de reclamação, só isso! Ele pregou, mas está bem debilitado, visivelmente debilitado...

- Nossa. E ainda assim atingiu as pessoas?

- Pois é! Cadê a humildade do servo de Deus?

- A irmã está viva?

- Se a irmã está viva? Sim, mas está muito revoltada da vida.

- Misericórdia! IRMÃO, NÃO DEIXE MAIS NADA CONTAMINAR SEU CORAÇÃO.

- Não consigo, mas eu vou morrer tentando não me contaminar.

- Amém.
_______________________
Texto de Onofre W. Johnson

domingo, 2 de março de 2014

"PISCINAS DE VIDRO"


Piscina de vidro. "Um luxo".

34,7% 

É o nível nos reservatórios de água (somados) que abastece a cidade de São Paulo, mesmo após essas chuvas torrenciais dos últimos dias com as águas de março. Eles dizem que o nível de água ainda é baixo, porque está chovendo longe das represas ou em áreas neutras. 

Então, o alarme de racionamento de água, continua... 

Toda semana falta água em quase todas as torneiras das casas dos bairros mais pobres da cidade.


Esses números não foram checados. Fonte ANA - Agência Nacional de Águas
A máxima é: "Todos devem colaborar". Mas as grandes indústrias, principalmente as cervejarias, consomem milhões e milhões de litros d'água (20 litros são necessários para produzir uma garrafa de 600 ml) e a classe dominante, com seus clubes gigantescos e suas piscinas olímpicas enormes, deveriam economizar água também. Só os pobres que devem economizar?
Faça o teste: Passe em frente a uma "mansão" do Jd. América, Jd. Europa e perceberão que todos os dias têm jardineiros jorrando, nababescamente, milhares de litros d'água para regar as "plantinhas" dos jardins milionários dos "almofadinhas". Pelo menos poderiam utilizar um sistema de "cotejamento" para regar só o pé da planta, né? 

Mas é sempre assim, a economia só sobra para os pobres, os que usam a "gota d'água" somente para viver. O povo economiza daqui para que a piscina do rico possa ficar cheia, lá!
Ideologia, se pensar acaba!


Escrito em 2 de Março de 2014.

Texto de: Onofre W. Johnson
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
COMPARTILHE ESSE BLOG
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||